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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

REUNIÃO AMPLIADA DO CNAS


 
 
Secretária de Assistência Social de Canindé de São Francisco e Secretária Executiva do CMAS, participam de  Reunião Ampliada e Descentralizada do CNAS em Vitória ES.
 
Acontece  em Vitória, a 2a Reunião aplicada e descentralizada do CNAS  com mais de 600 inscrições. São conselheiros, gestores, trabalhadores e usuários do SUAS que iniciam os trabalhos com a apresentação da Proposta da nova NOBSUAS a partir da perspectiva da gestão estadual, gestão municipal e gestão federal.
 
Considerada exitosa não apenas pelo CNAS, a “2ª Reunião Descentralizada e Ampliada do Conselho Nacional de Assistência Social” foi muito bem avaliada pelos participantes. Depois de 3 dias de intensos debates sobre a nova NOBSUAS, com painéis, oficinas e mesas-redonda, que trataram dos mais importantes aspectos da Norma Operacional Básica do SUAS, que entrará em vigor em 2013, quem esteve em Vitória disse voltar para suas localidades com um olhar mais plural sobre o tema.
 
Painel analisou a consolidação do SUAS
 
Leila Pizzato, vice-presidente do Conselho Nacional de Assistência Social, abriu o segundo painel do primeiro dia da reunião do CNAS, em Vitória, que tratou da intervenção sobre os avanços consagrados na Lei nº 12.435/2011, Lei do SUAS e os desafios trazidos pela nova legislação no que se refere à consagração do SUAS e também uma análise sobre a consolidação do SUAS, a adequação político-institucional e as perspectivas geradas pela nova lei para os usuários da assistência social, fez um resumo da trajetória que a área de assistência social percorreu até o momento, pontuando avanços e desafios da profissão, que mobilizaram e estimularam a jornada, que teve início na década de 80, para consolidar o Sistema Único de Assistência Social.
A maior conquista, segundo ela, foi o rompimento de paradigmas como o das práticas assistencialistas e caritativas. Outro ano histórico, foi 1993 - cinco anos após a Constituição Federal ter afirmado a seguridade social como política pública, de proteção social -, quando da conquista da Lei Orgânica de Assistência Social. O amadurecimento coletivo, veio com a materialização da Lei 12.435/11, que permite agora a atualização da NOBSUAS, incorporando conquistas até então efetivadas em lei, como a que prevê que os conselhos de assistência social sejam vinculados ao gestor da política pública, o qual deve prover todas as condições necessárias para o seu funcionamento.
A segunda palestrante foi Simone Albuquerque, Diretora de Gestão do Sistema Único de Assistência Social – DGSUAS, que reforçou a ideia de que tanto estados como municípios necessitam incorporar em suas leis orgânicas os avanços trazidos pela Lei Orgânica de Assistência Social. Ela chamou atenção para alguns pontos: que os governos municipais e estaduais financiem a participação da sociedade civil do conselhos de assistência social (passagens e diárias), que os funcionários que trabalham no SUAS sejam concursados e que os serviços sejam ofertados pelos centros de referência de assistência social básico e especial. A mesma percebeu entre os profissionais e gestores municipais, durante os debates que se seguiram ao painel, uma preocupação quanto aos mecanismos legais que garantam aos prefeitos, à luz da Lei de Responsabilidade Fiscal, condições de abrir concursos públicos para contratar equipes de assistência social. Outro aspecto levantado pelos participantes foi a necessidade de se ter a vinculação de recursos para os conselhos de assistência social. Ela reconheceu a legitimidade desses questionamentos e adiantou que o Conselho Nacional de Assistência Social trabalha tanto no Executivo quanto no Legislativo para que a assistência social seja retirada do comput da Lei de Responsabilidade Fiscal, como acontece nas áreas da saúde e educação.
FONTE: Conselho Nacional de Assistência Social
http://www.mds.gov.br/cnas
 

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