O sinal está ficando vermelho!
É assustador observar o crescimento do fanatismo
político-religioso no mundo, como se estivéssemos retornando à Idade Média. É
um absurdo verificar que toda matéria que envolve principalmente ciência e
sexualidade em diversos "sites", encontramos comentários de natureza
religiosa, condenando "isso ou aquilo", com argumentos baseados em
interpretações de passagens bíblicas, ao bel prazer da corrente religiosa da
moda, a grande maioria, preconceituosa e bárbara, pois que, muitas vezes, pede
até a morte de pessoas, em decorrência de sua opção sexual, como também, pelo
culto religioso que professa.
Acabo de ler um comentário sobre o conflito Israel/Palestina aqui no "face", onde o autor, baseado na Bíblia, dizia que o conflito será sempre vencido por Israel, por ser a "terra santa", e defendida por "Deus". É a velha estória da "Guerra Santa", numa visão fanática e violenta da religião, na versão do neo-cristianismo de ocasião.
O neo-cristianismo de ocasião, vem misturando perigosamente política com religião, escorando partidos e candidatos, que representam os "bons cristãos", como recentemente observamos em uma propaganda de um determinado partido político.
Pergunta-se:
O que é um bom cristão?
Quem são?
Onde estão?
.
Deve ser exatamente quem "reza" na cartilha político religiosa do partido ou corrente religiosa conveniente que está por trás.
Amigos nos alertemos, a liberdade é um bem maior, conquistado a duras penas, e hoje se encontra ameaçado, por sorrateiras ações político-religiosas de partidos e correntes religiosas ávidas de poder, para tiranizar a sociedade e escraviza-la segundo seus preceitos egoicos e fanáticos.
A Democracia Brasileira virou joguete nas mãos de pseudos políticos, que abraçam a religião conveniente de ocasião, como instrumento de manipulação das massas populares ignorantes, como gado de confino, que engordam ideologicamente, para servir de abate na urnas, desovando os votos para legitima-los no poder. O Brasil precisa de despertamento e consciência, para nos libertarmos das ideologias manipuladoras. Precisamos de caráter, competência, compromisso, independente do partido e da religião do candidato, que só a ele pertence, e que não deve ser imposta ao eleitorado.
Por Carlos Rego
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