O porcentual de
devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos foi de 2,24%
em julho, o maior número já registrado no mês desde o início da série histórica
em 1991. Em junho, o indicador estava em 1,92%, e o avanço na margem foi de
0,32 ponto porcentual. No mesmo mês do ano passado, o indicador indicava 2,03%.
No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o porcentual de cheques
devolvidos avançou de 2,07%, em 2013, para 2,11%, em 2014.
Segundo os economistas
da Serasa Experian, a alta da inadimplência com cheques revela a maior
dificuldade do brasileiro em honrar com seus compromissos financeiros no começo
do segundo semestre. "Estagnação da economia, juros elevados, inflação
ainda em patamar desconfortável e enfraquecimento do mercado de trabalho são
alguns dos elementos que contribuem para esta elevação", dizem em nota.
Na abertura do
indicador por regiões, o cenário não mudou na comparação do acumulado do ano.
Roraima liderou o ranking estadual dos cheques sem fundos nos primeiros sete
meses de 2014, com 12,13% de devoluções. O Amazonas foi o Estado com o menor
porcentual (1,15%). Entre as regiões, a Norte registrou a maior inadimplência,
com 4,31% de cheques devolvidos, ao passo que a região Sudeste foi a mais
confiável (1,62%). A média do país ficou em 2,11%.
O Indicador Serasa
Experian consiste no levantamento mensal sobre a quantidade de cheques
devolvidos por insuficiência de fundos em relação ao total de cheques
compensados. Somente é considerada a segunda devolução. FONTE: http://estadao.br.msn.com/
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