Drogas, um tema nem sempre fácil de lidar e falar!
A Redução de Danos - Psicóloga Iracema dá sua opinião.
A abstinência não pode ser, então, o único objetivo a ser alcançado. Aliás, quando se trata de cuidar de vidas humanas, temos de, necessariamente, lidar com as singularidades, com as diferentes possibilidades e escolhas que são feitas. As práticas de saúde, em qualquer nível de ocorrência, devem levar em conta esta diversidade. Devem acolher, sem julgamento, o que em cada situação, com cada usuário, é possível, o que é necessário, o que está sendo
demandado, o que pode ser ofertado, o que deve ser feito, sempre estimulando a sua participação e o seu engajamento.
Aqui a abordagem da redução de danos nos oferece um caminho promissor. E por quê? Porque reconhece cada usuário em suas singularidades, traça com ele estratégias que estão voltadas não para a abstinência como objetivo a ser alcançado, mas para a defesa de sua vida. Vemos aqui que a redução de danos se oferece como um método (no sentido de methodos, caminho) e, portanto, não excludente de outros. Mas, vemos também que o método está vinculado à direção do tratamento e, aqui, tratar significa aumentar o grau de
liberdade, de co-responsabilidade daquele que está se tratando. Implica, por outro lado, o estabelecimento de vínculo com os pro f i s s i o n a i s, que também passam a ser corresponsáveis pelos caminhos a serem construídos pela vida daquele usuário, pelas muitas vidas que a ele se ligam e pelas que nele se expressam.2.ed. rev. ampl.– Brasília:Ministério da Saúde, 2004.
Segundo a visão da Psicóloga Iracema dos anjos, ela entende que redução de danos, na pratica de política preventivas as DSTs e AIDS tem tido um grande avanço. Na política de drogas e sua aplicabilidade ainda não tem sido divulgado sua eficácia, por parte dos serviços de saúde e nem pelos usuários de drogas,por esse motivo há tantas controvérsias sobre o programa e sua aplicabilidade e eficácia: é ainda um caminho longo a ser percorrido pela praticas de políticas publicas em nosso país. Vejo um avanço da fala dos representantes políticos em nosso país, mais uma timidez ou melhor uma resistência na pratica e na aplicação das leis. Falando de leis temos toda cobertura assistencialista aos usuários de drogas, mais na pratica cotidiana do serviço de saúde vemos isto ausente ainda. As pequenas amostras de atuação do serviço público, ainda é pequenos em dados, e até confuso e contraditório os resultados, pois todos os dias vemos, nos noticiários, apelos de pais e usuários de drogas fazendo um clamor,querendo ajuda do governo para obter seu tratamento no abuso ao uso de drogas. Mais acredito, que tudo isso pode mudar um dia. Portanto com um agente multiplicador de ações de saúde eu declaro que isso precisa mudar, e dentro deste contexto o grupo do projeto resgate a ARESE, luta para assistir o dependente químico e suas famílias com recursos próprios e de doações voluntarias. Até que um dia o sistema político e de saúde no nosso estado entenda , que a rede de assistência precisa de parceiros ,para acontecer seu desbloqueio, e alcançar os mais carente em nosso país.
*Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. SVS/CN-DST/AIDS.
A Política do Ministério da Saúde para Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas/Ministério da
Saúde.
demandado, o que pode ser ofertado, o que deve ser feito, sempre estimulando a sua participação e o seu engajamento.
Aqui a abordagem da redução de danos nos oferece um caminho promissor. E por quê? Porque reconhece cada usuário em suas singularidades, traça com ele estratégias que estão voltadas não para a abstinência como objetivo a ser alcançado, mas para a defesa de sua vida. Vemos aqui que a redução de danos se oferece como um método (no sentido de methodos, caminho) e, portanto, não excludente de outros. Mas, vemos também que o método está vinculado à direção do tratamento e, aqui, tratar significa aumentar o grau de
liberdade, de co-responsabilidade daquele que está se tratando. Implica, por outro lado, o estabelecimento de vínculo com os pro f i s s i o n a i s, que também passam a ser corresponsáveis pelos caminhos a serem construídos pela vida daquele usuário, pelas muitas vidas que a ele se ligam e pelas que nele se expressam.2.ed. rev. ampl.– Brasília:Ministério da Saúde, 2004.
Segundo a visão da Psicóloga Iracema dos anjos, ela entende que redução de danos, na pratica de política preventivas as DSTs e AIDS tem tido um grande avanço. Na política de drogas e sua aplicabilidade ainda não tem sido divulgado sua eficácia, por parte dos serviços de saúde e nem pelos usuários de drogas,por esse motivo há tantas controvérsias sobre o programa e sua aplicabilidade e eficácia: é ainda um caminho longo a ser percorrido pela praticas de políticas publicas em nosso país. Vejo um avanço da fala dos representantes políticos em nosso país, mais uma timidez ou melhor uma resistência na pratica e na aplicação das leis. Falando de leis temos toda cobertura assistencialista aos usuários de drogas, mais na pratica cotidiana do serviço de saúde vemos isto ausente ainda. As pequenas amostras de atuação do serviço público, ainda é pequenos em dados, e até confuso e contraditório os resultados, pois todos os dias vemos, nos noticiários, apelos de pais e usuários de drogas fazendo um clamor,querendo ajuda do governo para obter seu tratamento no abuso ao uso de drogas. Mais acredito, que tudo isso pode mudar um dia. Portanto com um agente multiplicador de ações de saúde eu declaro que isso precisa mudar, e dentro deste contexto o grupo do projeto resgate a ARESE, luta para assistir o dependente químico e suas famílias com recursos próprios e de doações voluntarias. Até que um dia o sistema político e de saúde no nosso estado entenda , que a rede de assistência precisa de parceiros ,para acontecer seu desbloqueio, e alcançar os mais carente em nosso país.
*Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. SVS/CN-DST/AIDS.
A Política do Ministério da Saúde para Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas/Ministério da
Saúde.
A situação do estado de proliferação da questão da drogadição do Brasil passa pela aval da falta de implantação de políticas públicas voltadas para a educação, o esporte, o lazer e outras promoções que muito podem ajudar no campo da prevenção. Consumo de drogas é uma questão de saúde pública e não de justiça. Se prevenir-mos (educar)não há como surgir ou aprofundar novas incidências. A cultura do consumo deve ser banida e ai sim é que entra a questão do Estado de Justiça.
ResponderExcluirEm suma a situação é de falta de vontade política. Falta mecanismos acadêmicos ainda para o aprendizado; falta especialização, falta clinicas de tratamentos justamento pela matéria que nova, falta, acima de tudo, amor para lidar com a situação e profissionais que se identifiquem com a causa. Como diz Renato Russo; "É preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã, porque, se voce parar pra pensa, a verdade não há".
Bom artigo.