A educação
existe para interagir. Por exemplo, ensinar a razão de ser do ensinar a matemática
e relacionar-se com a música, dança e
desenho, etc.
Devemos educar muito além do funcional, do utilitário, do competente-competitivo. Precisamos interagir o útil e o aparente inútil...
Formar pessoas que vão além de aprenderem a fazer as contas de cabeça. Elas devem ser capazes de
aprender a pensar operativamente e positivamente a ponto de tornarem também suas todas as questões que envolvem o mundo.
Quando
dizemos que aprendemos para a vida, os conteúdos escolares não podem ser
isolados!
As pessoas precisam capazes de dialogar não são como as máquinas do mundo, do mercado, da vida.
Pessoas que aprendem com
significado, encontram desde pequeninos sentido no que estão aprendendo,
tudo sendo contextualizado com o seu dia a dia, são chamadas de pessoas
alfabetizadas e letradas.
É preciso ensinar
uma matemática significativa, que convide a partir dos números para as grandes
perguntas da vida onde o que vemos é uma regressão para uma contabilidade
utilitária e repetitiva.
O Pacto de Alfabetização na Idade Certa PNAIC já defende isto. Bom seria que as políticas públicas fossem trabalhadas com integração e interação. Alfabetizar letrando. Aprender com significação.
Ensinar
uma gramática que possa ter sentido ao ser ensinada, e não apenas para sabermos
separar as sílabas, até usando os encontros consonantais, hiatos, ditongos,
tritongos, pois a razão de ser da gramática e do conhecimento em geral é levar educandos a compreensão de que em um mundo tão plural e desigual.
Que sirva
a gramática para estimular pessoas a
serem leitoras, que leiam e deleitem-se com Cecília Meireles, Carlos Drumond de
Andrade, João Guimarães Rosa e tantos outros criadores de arte e poesia do
passado, de agora e de um futuro que ainda chegará.
Para
ensinar história, não deve ser apenas de contar “nossa história e de nossos heróis”. Pensar em ensinar história
que ensine crianças e jovens a compreenderem o que existe no fundo de toda a
complexa experiência humana e difícil trajetória na Terra .
Falar
em ensinar geografia e outras ciências deveria servir para formar pessoas não
apenas vocacionadas a um mero “desenvolvimento sustentável”, mas a uma outra
compreensão de mundo, da vida e ética, para os homens, a natureza e ambiente.
Educação em tempo integral, onde tudo
está intimamente ligado, interagindo! Esta eu defendo!
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