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domingo, 6 de abril de 2014

EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

A educação existe para interagir. Por exemplo,  ensinar a razão de ser do ensinar a matemática e relacionar-se  com a música, dança e desenho, etc. 
Devemos educar muito além do funcional, do utilitário, do competente-competitivo. Precisamos  interagir o útil e o aparente inútil...
Formar pessoas que vão além de aprenderem a fazer  as contas de cabeça. Elas devem ser capazes de aprender a pensar operativamente e positivamente a ponto de tornarem também suas todas as questões que envolvem o mundo.

Quando dizemos que aprendemos para a vida, os conteúdos escolares não podem ser isolados!
As pessoas precisam capazes de dialogar não são como as máquinas do mundo, do mercado, da vida. 
Pessoas que aprendem com significado, encontram desde pequeninos sentido no que estão aprendendo, tudo sendo contextualizado com o seu dia a dia, são chamadas de pessoas alfabetizadas e letradas.
É preciso ensinar uma matemática significativa, que convide a partir dos números para as grandes perguntas da vida onde o que vemos é uma regressão para uma contabilidade utilitária e repetitiva.

O Pacto de Alfabetização na Idade Certa PNAIC já defende isto. Bom seria que as políticas públicas fossem trabalhadas com integração e interação. Alfabetizar letrando. Aprender com significação.

Ensinar uma gramática que possa ter sentido ao ser ensinada, e não apenas para sabermos separar as sílabas, até usando os encontros consonantais, hiatos, ditongos, tritongos, pois a razão de ser da gramática e do conhecimento em geral é levar educandos a compreensão de que em um mundo tão plural e desigual. 

Que sirva a gramática para estimular  pessoas a serem leitoras, que leiam e deleitem-se com Cecília Meireles, Carlos Drumond de Andrade, João Guimarães Rosa e tantos outros criadores de arte e poesia do passado, de agora e de um futuro que ainda chegará.

Para ensinar história, não deve ser apenas de contar  “nossa história  e de nossos heróis”. Pensar em ensinar  história que ensine crianças e jovens a compreenderem o que existe no fundo de toda a complexa experiência humana e difícil trajetória na Terra .

Falar em ensinar geografia e outras ciências deveria servir para formar pessoas não apenas vocacionadas a um mero “desenvolvimento sustentável”, mas a uma outra compreensão de mundo, da vida e ética, para os homens, a natureza e  ambiente.


Educação em tempo integral, onde tudo está intimamente ligado, interagindo! Esta eu defendo!

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