Igreja e Estado – que
mistura é esta !?!
Há muitos anos atrás
isto já foi comentado, “é uma doutrina política e legal que estabelece
que o governo e as instituições religiosas devem ser
mantidos separados e independentes uns dos outros separação Igreja-Estado.”
A expressão se refere mais
frequentemente a combinação de dois princípios: secularismo do governo e liberdade religiosa.
Quando resolvemos simplificar
as coisas, entendemos que vamos à Igreja para cultuar, para obter paz
espiritual, para nos congratularmos com os outros irmãos. Vamos às vezes
sobrecarregados e queremos voltar aliviados. Lá queremos deixar os nossos
fardos diários, depois de uma boa palavra animadora, de uma oração fervorosa.
Nosso prazer em estar vinculado a uma Igreja é poder ver vidas sendo
transformadas. O secularismo do governo não pode estar dentro das Igrejas. A liberdade religiosa sim, respeitando-se as diferenças.
Veja trecho da carta de Thomas Jefferson para a
Associação Batista de Danbury, em 1802 "...
eu contemplo com reverência soberana que age de todo o povo americano, que declarou
que sua legislatura deve fazer nenhuma lei respeitando um estabelecimento da
religião, ou proibindo o seu livre exercício", assim, construindo um
muro de separação entre Igreja e Estado."
Assim sendo, o Brasil foi uma colônia do Império Português
de 1500 até a independência
do controle de Portugal
em 1822, período em que o catolicismo romano
era a religião oficial
do Estado. Com a ascensão do Império do Brasil,
embora o catolicismo mantivesse seu status de credo oficial subsidiado
pelo Estado, às outras religiões foi permitido florescer, visto que a Constituição
1824 garantia o princípio de liberdade
religiosa. Fonte Wikipedia.
“Dai pois a Deus o que é de Deus, e a César o que é de
César .Mateus 22.21”, ilustra muito bem o que estamos mencionando. O Santo não pode se misturar com o profano.
"A
meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir
entre o imundo e o limpo." Ezequiel 44:23, como por exemplo a
mistura da Política com o Ministério Pastoral (1 Pedro 5: 1-4; Hebreus
13: 7-17)
Precisamos separar segundo os princípios e valores
bíblicos da política humana, que na maioria das vezes busca seus próprios
interesses, onde na maioria das vezes beneficia apenas um grupo, e/ou os mais
próximos..
Vemos muitas Igrejas
corrompidas pela política "suja" de seus líderes.
Púlpitos maculados por “aqueles” que deixam de pregar o Evangelho para fazer “política denominacional” .Púlpito não é palanque e gabinete pastoral não podem ser salas de negociações . A política ruim e egoísta é uma opção. Porém muitos preferem ir por ela, apadrinhando alguns e perseguindo outros. No interior das Igrejas isto não tem sido diferente.
Lamentamos tantas denominações históricas no país, sendo
destruídas por aqueles que não são chamados para pastorear e ainda se perdem
como políticos. A Igreja deve ter sua postura, mesmo a política fazendo parte
de nossas vidas.
Deus deseja que não misturemos o santo com o
profano. Que distinguamos a benção da maldição. No caso específico do Estado, mencionamos isto pois em alguns casos existe a mistura com a política, e na maioria dos casos, o interesse comum é sufocado pelos interesses pessoais, o que é degradante.
A separação entre Igreja e
Estado foi promulgada pela Constituição
de 1891 tem sido mantida. Seria bom que nossos líderes colocassem em
prática isto.A Constituição do Brasil em vigor desde 1988, assegura o direito à liberdade religiosa individual de seus cidadãos, e proíbe o estabelecimento de Igrejas estatais e de qualquer relação de "dependência ou aliança" de autoridades com os líderes religiosos, com exceção de "colaboração de interesse público, definida por lei." Infelizmente não é isto o que acontece!
Oremos para que tenhamos líderes e servos de Deus
com discernimento para avaliar, examinar e separar o santo do profano.
Reflitamos então que tipo
de Igreja somos e que tipo de Igreja queremos ser. Independente e livre, ou
manipulada e sem autonomia.
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